Sono: como a baixa qualidade ao dormir afeta nossa saúde

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Antes de começar a ler, responda: Como está seu sono? Você dormiu bem noite passada? Se a resposta foi sim, você tem certeza? Mesmo?

Ok, se você está convicto de que dormiu bem e a resposta foi sim, parabéns. Você faz parte de um seleto grupo de brasileiros que não tem problemas para dormir ou que conseguem ter uma boa noite, com horas suficientes e sem interrupções.

sono

Estudos mostram que mais de 60% da população tem algum tipo de dificuldade para dormir bem e cerca de 5% da população sente sonolência durante o dia. Segundo um outro estudo, da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), em 2009, 77% dos moradores da capital paulista apresentavam algum problema relacionado ao sono. Outros estudos mostram que este número pode estar ainda maior nos dias atuais.

A falta de uma boa noite de sono somada à doenças que estão diretamente relacionadas a privação de dormir e aos reflexos à luz do dia, como por exemplo a queda na produtividade no trabalho, fizeram com que os especialistas passassem a considerar NOITES MAL DORMIDAS como um problema de saúde pública. Nos Estados Unidos, dormir mal é oficialmente uma epidemia desde 2014. Para se ter uma ideia, num levantamento de 2009 do Control Disease Center, quase 6% das pessoas com idades entre 35 e 45 anos relataram já ter caído no sono enquanto dirigiam.

Dormir mal faz mal

Existem vários “culpados”. É o trabalho que não cabe apenas dentro de um dia e acaba invadindo a noite, pode ser ainda a ansiedade que não te deixa pregar os olhos, é o filho recém-nascido que acorda durante a noite e acaba interrompendo seu repouso de hora em hora ou ainda seu marido ou esposa que acaba te acordando sem querer durante a noite. O fato é que as pessoas estão adoecendo devido a dormir pouco e com baixa qualidade. A dormir pouco está ligado a maiores riscos de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, além de perda de memória, baixo rendimento, dificuldade de concentração, sonolência diurna e pior: ansiedade e depressão, doenças que já tem mais propensão nunca população que vive com altos índices de stress. Estamos pagando um preço alto devido nossas rotinas que na maioria das vezes não contribuem para que se tenha mais qualidade de vida.

muito sono

Estudos recentes revelam que o brasileiro dorme, em média, sete horas por noite. E não estamos nos restringindo apenas a adultos. Vários estudos ligam a privação do repouso em crianças e adolescentes, especialmente em quem estuda pela manhã, a casos de ansiedade e depressão. E nem sempre é excesso do uso de smartphone, videogame ou computador (embora em alguns casos isso ocorra). O problema pode partir de uma rotina que não cabe no nosso ritmo biológico.

Os problemas podem ainda estar ligado ao fato de que algumas pessoas são matutinas, ou seja, tem facilidade em acordar cedo e se sentem dispostas logo pela manhã e  outras são vespertinas, ou seja, dormem tarde e acordam tarde. Isto é um característica genética e não é questão de se adaptar. Pessoas vespertinas podem ter enorme dificuldade em enfrentar uma aula, reunião ou até mesmo o trabalho às 7h. E no caso de crianças e adolescentes, isto pode gerar problemas de aprendizado. Gera déficit de atenção e baixo rendimento.

Um outros fatores que pode ocasionar problemas são os distúrbios. Os mais comuns são insônia e apneia, quando a pessoa tem momentos durante a noite em que fica sem respirar. Além de perigoso, no caso da apneia, o distúrbio pode trazes prejuízos a vida. Outro distúrbio é a narcolepsia, quando uma pessoa tem episódios incontroláveis de sonolência profunda, que pode acarretar em uma série de problemas no trabalho, por exemplo.

Não ter um espaço reservado e propicio para dormir também pode fazer com que você não descanse o suficiente para estar com as energias recarregas no dia seguinte. Um quarto com iluminação adequada, temperatura regulada e um bom colchão, que faça com que você sinta-se relaxado, são alguns artifícios que podem te levar a ter uma boa noite.

sono no trabalho

Dormir não pode ser considerado perda de tempo, dormir é essencial para o funcionamento perfeito de nosso organismo. E se mesmo depois disso tudo, você ainda não estiver convencido. Separamos estes cinco tópicos:

5 Motivos para você se preocupar com seu sono.

1 – Aprendizado.

É durante o descanso noturno que o cérebro fixa o aprendizado. Além disso, noites mal dormidas podem causar piora da memória e cansaço diurno, o que dificulta a concentração. Junte tudo isso, e o resultado são crianças, ou adultos, taxados de dispersos ou preguiçosos.

2 – Produtividade no trabalho.

Os mesmos problemas listados acima podem acarretar desempenho ruim no trabalho. Pensando em termos econômicos, pense o que isso pode custar a uma empresa onde a maior parte dos funcionários dorme mal. A coisa é tão séria que algumas companhias começaram a adotar a sesta, ou as chamadas “salas de descompressão”, onde pufes, redes e almofadas convidam os funcionários a um cochilo reparador depois do almoço.

3 – Constrangimentos.

Em casos extremos, dormir pouco pode gerar uma cansaço tão forte durante o dia que algumas pessoas relatam dormir até no meio de uma reunião importante.

4 – Obesidade.

Também é a noite que o organismo “regula” os hormônios da fome e da saciedade. Além disso, uma pesquisa de 2012 da Universidade de Uppsala, na Suécia, revelou que quando se dorme mal, uma região do cérebro responsável pelo apetite fica mais ativa.

5 – Câncer.

Já é velha a noção de que dormir pouco aumenta o risco de problemas cardiovasculares, como infarto e derrame. Mas em 2012, cientistas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, relacionaram também o problema, especificamente a apneia, a um maior risco de morte por câncer. Segundo o estudo, entre os mais de 1,5 mil voluntários, acompanhados por 22 anos, os que sofriam de apneia tinham cinco vezes mais chances de morrer de câncer que os outros.

Fonte: metropoles. com

 

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