Ao longo dos anos, o ser humano foi entendendo que podia modificar e melhorar o local onde se deitava para dormir, sempre buscando o maior conforto possível.
A princípio, o chão era o principal “apoio” na hora de dormir, mas a situação foi mudando e surgiram os primeiros colchões feitos com uma mistura de palha, feno e ramos e pele de animal por cima para formar um projeto de lençol.
Especificamente na época do Egito antigo, foram criadas plataformas de ébano (madeira nobre) que somente o rei tinha acesso. As classes mais altas que não fossem da monarquia juntavam pilhas de palmeiras e se deitavam sobre elas.
Estima-se que o primeiro colchão foi desenvolvido pelos romanos, composto por materiais orgânicos como palha, pelo de animal, algodão, lã ou penas. Além disso, as culturas mais avançadas como a egípcia, grega e romana utilizavam camas ornadas, e, como as camas e os colchões eram sinônimo de poder e riqueza, apenas a população rica possuía acesso a esse tipo de tecnologia.
Já em meados do século XVI, surgiu um novo tipo de cama, onde o colchão era colocado sobre uma superfície de cordas fixas em uma estrutura retangular de madeira. Em razão disso, os colchões passaram a conter estofamento na parte de baixo para proteção, modelo que permanece até os dias de hoje.
O primeiro colchão de algodão surgiu no ano de 1881, no século XVIII, numa pequena cidade do estado do Texas chamada Sealy. O fabricante de máquinas de descaroçar algodão, Daniel Haynes, investiu na confecção de colchões estofados com algodão e os vendia para amigos e vizinhos.
Na época, Haynes criou uma máquina que compilava o algodão para o uso de colchões e, em razão disso, conseguiu o direito da patente sobre a invenção em 1889.
Com a popularidade da sua criação, Haynes vendeu alguns direitos da patente para outros fabricantes, que começaram a confeccionar produtos similares, conhecidos como “colchão de Sealy”.
Alguns anos depois, no início da Revolução Industrial, surgiu a mola de aço em espiral, cuja primeira patente foi para o uso em assentos de cadeiras, em 1857. O inventor do colchão de molas foi o alemão Heinrich Westphal em 1871.
Já no ano de 1876, Zalmon Simmons iniciou a produção em massa de camas de arame trançado, na cidade de Kenosha, Wisconsin.
Nas décadas de 50 e 60, a popularidade era dos colchões de algodão, diferenciados entre algodão cru e feltro de algodão. Esses eram mais caros do que aqueles, devido ao tipo de material e processo de fabricação. No entanto, apesar do seu sucesso, os colchões de algodão eram propícios a ficar mais compactos e duros com o passar do tempo, ao contrário dos colchões de molas, por exemplo.
Ainda nos anos 50, o mercado de colchões se desenvolveu de forma significativa, na mesma época em que houve o lançamento dos tamanhos King e Queen, que causaram impacto positivo no mercado.
Lá pelo início dos anos 60, os colchões com tecidos bordados saíram na frente e começaram a ser os preferidos em detrimento dos tecidos lisos. A partir disso, foram fabricados colchões com superfícies multi-agulhadas, que dominam o mercado até os dias atuais.
No Brasil, a primeira fabricante de colchões foi a Indústria Raphael Musset, seguida pela gigante Probel e outros grandes nomes no mercado de colchões.
Podemos perceber grandes mudanças ao longo dos anos sobre a fabricação e evolução dos colchões. O uso de novas tecnologias de ponta e a diversidade de matéria-prima e modelos nos colchões possibilitam que o consumidor tenha maior segurança e conforto na hora de dormir.
Por isso, ao comprar um colchão, é importante pesquisar o modelo e tamanho conforme a sua necessidade, prezando pelo custo benefício e conforto. Na Arquitetura do Sono, temos várias opções de colchões que suprem as demandas de cada cliente. Venha conferir!
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