Dormir Muito ou Dormir Pouco? – Qual o certo?

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Sabemos que um sono de boa qualidade é um dos pilares da vida saudável, porém, mesmo sabendo da importância do sono, não nos aprofundamos muito no aprendizado sobre quais praticas são corretas e quais são incorretas quando se trata de dormir com qualidade, hoje abordaremos o tema tempo, o que é melhor? Dormir muito ou dormir pouco?

Dormir Muito

Você se lembra de certo adágio antigo que dizia “Tudo que é demais é demais”? Pois é, ele é bem verdadeiro para certas situações, com o sono não é diferente, tanto a privação de sono, quanto o sono excessivo, os dois extremos, são ruins, ou seja,  se você dormir muito ou dormir pouco você trará problemas para sua saúde, em se tratando de sono o equilíbrio é muito importante.

Portanto, hoje separamos os motivos porque dormir muito ou dormir pouco prejudicam sua vida, confira abaixo.

Quais são as consequências de dormir muito?

Dormir muito aumenta o risco de depressão.

Em um estudo de 2014 com gêmeos adultos, pesquisadores descobriram que o sono de longa duração aumenta os riscos de sintomas de depressão. Os participantes do estudo que dormiam entre sete e nove horas por noite tinham um percentual de herança de sintomas de depressão de 27%, enquanto os que dormiam nove horas ou mais tinham índice de 49%.

Dormir muito pode prejudicar o cérebro.

Em 2012 um estudo indicou que, entre mulheres idosas, dormir demais (ou de menos) piorava as funções cerebrais ao longo de um período de seis anos. Mulheres que dormiram mais de nove horas por noite (ou menos de cinco) apresentaram mudanças no cérebro compatíveis com um envelhecimento de dois anos, relatou o HuffPost na época.

Dormir muito causa dificuldade em engravidar.

Uma equipe de investigadores coreanos analisou em 2013 os hábitos de sono de mais de 650 mulheres que estavam em um tratamento de fertilização in vitro. Eles descobriram que as taxas de gravidez eram mais altas entre as mulheres que dormiam entre sete e oito horas e mais baixas nas mulheres que dormiam entre nove e 11 horas.

Dormir muito aumenta o risco de diabetes.

Em um estudo realizado no Quebec, os pesquisadores descobriram que as pessoas que dormiam mais de oito horas por noite tinham duas vezes mais propensão para desenvolver diabetes tipo 2 ou reduzir a tolerância à glicose durante um período de seis anos comparativamente a pessoas que dormiam entre sete e oito horas por noite.

Dormir muito pode levar ao aumento do peso.

A investigação acima também avaliou o peso corporal e o ganho de gordura e descobriu que as pessoas que dormiam horas a mais e as que dormiam poucas horas ganharam mais peso ao longo de um período de seis anos do que as pessoas que dormiam sete a oito horas por noite. As pessoas que dormiam de nove a dez horas por noite tinham 25% mais chances de ganhar 5 quilos ao longo da duração do estudo, mesmo controlando a comida e fazendo exercícios. “Portanto, esses resultados enfatizam a necessidade de incluir a duração do sono ao painel de determinantes que contribuem para o ganho de peso e para a obesidade”, escreveram os autores.

Dormir muito pode prejudicar o coração.

Uma pesquisa apresentada em 2012 sugeriu que oito ou mais horas de sono por noite estava ligado a um aumento do risco de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 3.000 pessoas e descobriram que quem dorme muito tem o dobro de risco de angina e 1,1 vez o risco de doença coronário-arterial.

Dormir muito pode levar a uma morte prematura.

Em 2010 uma investigação que revisou 16 estudos diferentes descobriu um aumento do risco de morte prematura, de qualquer causa, tanto para pessoas que dormem muito quanto para quem pouco. Dormir mais de oito horas por noite foi associado a um risco 1,3 mais alto de morte entre os 1,38 milhão de participantes do estudo.

Quais são as consequências de dormir pouco?

dormir mito pouco

Dormir pouco prejudica a memória e as funções cognitivas 

Além de desacelerar o nosso tempo de reação e obstruir o desempenho em geral, a carência de sono tem efeitos negativos de longo prazo no aprendizado, processamento de novas informações e na capacidade cognitiva de alto nível.

O pesquisador William Killgore, da Escola de Medicina de Harvard, publicou, em 2010, um estudo no periódico científico Progress in Brain Research. A conclusão foi que, mesmo quando a atenção e a vigilância são restabelecidas, uma pessoa cronicamente privada de dormir também tem dificuldades de ser criativa, inovadora e ter “aspectos mais divergentes de cognição”.

Em outras palavras, enquanto talvez você possa ser capaz de se levantar e tomar boas decisões no trabalho após não dormir bem por uma semana, você deverá ter problemas para finalizar aquele texto, filme ou pintar.

Dormir pouco aumenta o risco de obesidade

Várias pesquisas estão acontecendo para determinar se dormir mais ajuda a pessoa a perder peso, uma vez que muitos estudos já conectam ciclos de sono curto com o aumento da obesidade.

Pesquisadores concluíram, há anos, que a obesidade pode afetar os ciclos de sono das pessoas, causando, por exemplo, a apneia – uma situação em que a respiração é interrompida durante o sono, resultando em perda retroativa dos ciclos na fase REM, quando ocorrem os sonhos mais vívidos. A apneia é geralmente um sintoma de obesidade.

Os pesquisadores Gugliemo Beccuti e Silvana Pannain, do Departamento de Medicina da Universidade de Chicago, também descobriram que ciclos de sono curtos e de qualidade ruim podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade.

O sono é um importante regulador das funções do metabolismo do corpo. Dormir menos significa que o corpo está menos capaz de regular o quanto ele consome, levando ao aumento da fome.

Dormir pouco aumenta o estresse cardiovascular

Uma pesquisa de 2013 descobriu a “interação significativa” entre a carência de sono e a pressão sanguínea. Pesquisadores testaram um grupo de 20 jovens adultos saudáveis que nunca tiveram qualquer tipo de problemas no sono.

Depois de uma noite de privação de sono, houve aumento da pressão sanguínea nos jovens testados, o que causou também estresse psicológico agudo. O estresse cardíaco e cerebral levou os indivíduos a ter desempenho ruim em uma série de testes cognitivos padronizados.

Quantas horas você precisa dormir?

Um painel de especialistas da National Sleep Foundation, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos dos Estados Unidos com sede em Arlington (Virgínia), publicou recomendações gerais sobre quantas horas de descanso são necessárias de acordo com cada faixa etária.

quantas horas

Confira a quantidade de horas de sono para cada idade

Recém-nascidos (0-3 meses):

o ideal é dormir entre 14 a 17 horas por dia, embora também seja aceitável um período entre 11 a 13 horas. Não é aconselhável dormir mais de 18 horas.

Bebês (4-11 meses):

Recomenda-se que o sono dure entre 12 e 15 horas. Também é aceitável um período entre 11 e 13 horas, mas não mais do que 16 ou 18 horas.

Crianças pequenas (1-2):

Não é aconselhável dormir menos de 9 horas ou mais de 15 ou 16 hora. É recomendável que o descanso dure entre 11 e 14 horas.

Crianças em idade pré-escolar (3-5):

10-13 horas é o mais apropriado. Especialistas não recomendam dormir menos de 7 horas ou mais de 12 horas.

Crianças em idade escolar (6-13):

O aconselhável é dormir entre 9 e 11 horas.

Adolescentes (14-17):

Devem dormir em torno de 10 horas por dia.

Adultos jovens (18-25):

7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas.

Adultos (26-64):

O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam.

Idosos (65 anos ou mais):

O mais saudável é dormir 7 a 8 horas por dia.

 

 


Arquitetura do Sono – Dormir Ganhou um Novo Sentido

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4 thoughts on “Dormir Muito ou Dormir Pouco? – Qual o certo?

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