Yoga na gestação, instrutor explica benefícios

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Equilíbrio emocional, tranquilidade mental, controle da respiração, consciência corporal são alguns benefícios da prática do yoga na gestação,

 

Yoga na gestação

Yoga acalma a mamãe e o bebê, benefício que pode ser notato no comportamento da criança nos primeiros anos de vida. (Foto: Thinkstock)

Irritação, dores nos pés, mudanças no sono, no apetite… A gravidez traz muitos sintomas às mamães. Em cada etapa da gestação, são novos sentimentos e novas transformações no corpo e, com a proximidade do parto, alegria, ansiedade e receio se misturam à espera de um momento que pede calma. Que tal yoga? O instrutor Jayadvaita Das explica um pouco da prática para gestantes.

Yoga para gestantes auxiliam no parto

A prática de yoga está sendo cada vez mais  procurada por gestantes. Existem fatores que levam a isto, principalmente condições emocionais, alterações na pressão sanguínea, enjoo e dores na coluna, muito comuns durante a gravidez. As técnicas do yoga ajudam a atenuar todos estes sintomas, além de auxiliarem no parto, dando condições de tranquilidade mental – que é tão exigida da mulher desde quando as contrações começam.

De fato, os resultados fisiológicos da prática do yoga trazem enormes benefícios à mulher, e em qualquer etapa da vida. O organismo feminino passa por mudanças constantes devido ao sistema endócrino; e na gestação, esta alteração hormonal tem seu ápice. Todo o corpo da mulher é preparado e transformado; não é um erro dizermos que, neste período, a mulher vive “mergulhada” em hormônios, o que afeta seu emocional e sua autoestima, podendo chegar a um quadro depressivo.

Yoga na gestação 1º trimestre

Algumas mulheres iniciam a prática de yoga tendo a gestação como impulso para intensificar os cuidados consigo e com o bebê. Enquanto que outras já tinham a prática antes da gestação. Neste caso, sua saúde, seu equilíbrio emocional e hormonal apresentam mais consciência, garantindo uma gestação mais tranquila, pois seu corpo estará adequado aos efeitos práticos do yoga, diferente da gestante que nunca tenha praticado antes.

Em qualquer caso, nos primeiros três meses, a prática visa a amplitude da capacidade respiratória com posturas simples e revigorantes que aumentam o espaço entre a região torácica e abdominal. Isto prepara o corpo dando conforto no desenvolvimento do bebê. A respiração é importante para acalmar a ansiedade diante das novidades e revitalizar, pois a fadiga pode ser intensa. Meditar apazigua a mente e as reflexões ajudam no controle dos enjoos. Já as extensões darão mais disposição.

Nestes primeiros meses, a preparação do ambiente intrauterino e a estrutura muscular exigem maior atenção, como se fosse a preparação do ninho para que o bebê se desenvolva adequadamente. A tranquilidade é essencial desde o início, pois ansiedade afeta o bebê. Mas, atenção: não se deve praticar yoga no primeiro trimestre sem orientação médica e profissional qualificado, pois existem cuidados essenciais que, se não observados, podem ocasionar riscos, como posturas invertidas, por exemplo. A recomendação é de que as aulas para gestantes sejam individuais ou em grupos de mesma fase gestacional, para que se possa ter aproveitamento das aulas e que as

Yoga na gestação 2º trimestre

O cuidado nesta fase é em relação à flexibilidade que a mulher ganha devido ao aumento de fluidos na circulação, que amolece os ligamentos, tecidos, músculos e órgãos. O risco é lesionar articulações por sentir este ganho na flexibilidade. Deve-se então fortalecer a musculatura das articulações e relaxar musculatura abdominal.

Nesta fase, a gestante se beneficia com posturas que não exigem apoio abdominal nem apoio da coluna. Contração e torção muscular do abdome devem ser evitadas, assim como qualquer postura  desconfortável. Caso seja a segunda gestação e a mulher tenha registrado algum risco na primeira gravidez, é melhor iniciar a prática somente no segundo trimestre para maior segurança.

Um bom profissional é importante para que posturas sejam aplicadas com adaptações, pois, mesmo que não haja riscos significativos entre o quarto e sétimo mês, podem haver posturas difíceis devido ao aumento abdominal, peso e alterações hormonais da gestante. Tais fatores não precisam ser um impedimento para a prática do yoga. Antes de iniciar as aulas, o ideal é fazer uma anamnese (o instrutor conduz uma breve entrevista para identificar que nível do yoga praticar) . Caso seja necessário, o profissional poderá aplicar posturas invertidas, mas a gestante precisa ter estrutura física e conhecimento prático da técnica. A respiração consciente é que não pode faltar em nenhuma das etapas da prática, pois, na presença de alguma dificuldade física para as posturas, as técnicas respiratórias não terão obstáculos e seus efeitos trarão melhores resultados.

Yoga na gestação 3º trimestre

Nos meses finais, a prática tem como critério o conforto à gestante e ao bebê, pois ambos estarão em condições físicas limitadas. Alterações no corpo da mulher, que se iniciaram nos primeiros meses, se consumarão nesta etapa final da gravidez: amolecimento dos tecidos musculares, limitações do sistema respiratório e digestivo, pressão sanguínea alterada. São necessárias séries que facilitem o contato da gestante com o corpo, aliviem a ansiedade com a proximidade do parto e intensifiquem a comunicação da mãe com o bebê. O foco da prática é interior e relaxante. É a fase de conclusão e o resultado pode ser visto como serenidade, aceitação e calma.

As recomendações são: não alongar demais a musculatura abdominal para não sobrecarregar a musculatura lisa do útero; dar atenção especial aos quadris para que não fiquem tensos e ganhem abertura; evitar alongamentos que forcem além dos limites de pré-gestação.

Nesta fase, é ainda mais importante o domínio respiratório com técnicas simples que favoreçam o equilíbrio, que auxilia significativamente as condições do parto.

Os resultados da prática de yoga na gestação

O nascimento de um filho é um evento de caráter único que traz mudanças fortes e eternas na vida. Para o bebê, a prática de yoga, ainda no ventre, é um exemplo do amor que a mãe tem por ele. Isto terá reflexos no comportamento da criança. Nota-se que geralmente são crianças mais atentas, calmas e confiantes no amor dos pais.

Os frutos do yoga na gestação são provados ao longo de anos, pois a gratidão do filho se mostra nos laços harmoniosos, na saúde e na espiritualidade como forma de retribuir o amor recebido. Yoga é uma semente que pode melhorar o mundo ao seu redor. Acredite.

Fonte: Vivo Mais Saudável)

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